
Klimt, árvore da vida, 1905
Hoje acordei com uma inexplicável
saudade de mim.
Do que sentia, do que vivia, do que pensava
Dos desamores, das inocências, daquela infância roubada...
Acordei com um medo súbito
de me perder de quem sou, de ver que aquela força
é cisco no chão, pétala de ave que
o vento carregou.
Acordei com os pés juntinhos e as mãos
encolhidas,
Num sono interminável, sem vontade de acordar
Acordei procurando o encanto da vida,
resgate ou saída
para esta mesma vida levar.
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