num mundo onde
tudo o que é mais significativo para mim
não significa nada?
Logo eu, cheia de sentires e poesia,
cara gorda de intelectual metida a besta,
pairo plena num movimento de inutilidades.
Minha poesia é (des) útil, não serve para.
Meu sentir é desnecessário, sofrível, incognoscivel e perdido.
Pairo com cara de boba a perguntar pra mim mesma:
Que diabos é que eu estou fazendo aqui?