quarta-feira, 30 de janeiro de 2008






AUSÊNCIA

Tudo no tempo
Reverbera teu encanto

Tudo o que toco
Reverbera o meu espanto

Seu cheiro repousa
Escondido pelos cantos
Da casa

Ausência de ti
Impera em mim
Como asa
Quebrada de beija-flor

E eu, que nunca imaginei sentir
Desta maneira
Miro a dor do outro lado
Da sala.

E escorre densa e negra
E sobre mim se instala

Oco de mim é tua falta.
Angústia de perder-me
Por ai.

Tua ausência trescala
Aroma de saudade
Reverbera a novidade
Do velho amor
De sempre.

2 comentários:

Anônimo disse...

Ai que lindo moça!
Vejo que os belos versos não ficam no meu espaço...
Encantada!!

Como está? E como foi de carnaval?
Este aqui é o definitivo.
rs sem mais mudanças!!

saudades!

um beijo

Snow disse...

O velho amor é um menino...
Que a gente já pegou no colo, já viu chorar, já acatantou tantas vezes...
O velho amor cresceu.

Mas parece que ainda é o mesmo.