Em silêncio me pedes o que não sei,
Em silêncio me contas segredos indecifráveis,
Em silêncio as esperanças se tornam renováveis,
Em silêncio redescubro tudo o que já sei.
Ou
Não sei
O não-saber é silêncio que angustia,
É acalento para a alma vazia,
Um abismo incomensurável de sonho e incerteza.
Não sei
O não-saber é a possibilidade de esperança,
A beleza de um olhar de criança
Água fresca que tudo sacia.
Não sei
E me perco em fragmentos de nostalgia
E me afogo nos seus olhos macios
E me acho no seu sonho perdido
E me comovo com o sentir que me invade
Tentando desvendar o seu pedido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário